O IFC é o primeiro entre os Institutos Federais usuários do sistema SIG — e um dos primeiros em geral — a emitir diploma digital para seus estudantes da Graduação. Apenas outra instituição do país se encaixa nesta categoria: o Instituto Federal do Pará (IFPA).
Para o estudante, o processo de obtenção do diploma não mudou muito: ao final do curso, ao invés de receber um documento físico, impresso em papel-moeda, ele terá entregue o documento digitalmente, por e-mail ou pelo sistema SIG, em formato XML (linguagem de marcação com regras para formatar documentos de forma que eles sejam facilmente lidos tanto por humanos quanto por máquinas). Esta é a versão do diploma que tem validade legal, pois pode ser verificada junto ao sistema do MEC — na página portal.mec.gov.br/diplomadigital — e no portal público do SIG do IFC — sig.ifc.edu.br/sigaa/diplomadigital.
O egresso recebe também uma representação visual do certificado em PDF; o arquivo não tem validade legal, mas é mais amigável caso o usuário queira visualizar ou imprimir o diploma. Isto é útil, por exemplo, para casos em que a instituição ou empresa que solicitou a apresentação do certificado não tenha sistema próprio de verificação digital; como o arquivo em PDF contém o código verificador do documento, basta copiá-lo e validar o diploma junto ao MEC.
Modelo de sucesso e auxílio aos demais IFs
De acordo com o diretor de Tecnologias da Informação do IFC, Frederico Bazana, o objetivo da iniciativa é a simplificação de processos e o cumprimento de legislação federal. “Desde o dia primeiro de janeiro, não emitimos mais diplomas de cursos superiores em papel. Desde então, passamos por um período de transição — sem emissão de diploma — enquanto adequávamos o sistema, em parceria com a UFRN”.
A solução utilizada foi desenvolvida pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e é gerenciada por meio de um contrato do Ministério da Educação (MEC) com a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP). A implantação funcionou da seguinte forma: o MEC fez a regulamentação da emissão; a RNP realizou as adequações necessárias ao sistema; e, por fim, o IFC implementou a conexão a esse sistema.
“Foi um processo bastante trabalhoso e burocrático; toda a equipe da DTI foi designada para trabalhar nessa tarefa”, ressalta Bazana. “Hoje, somos um modelo de sucesso; muitos dos Institutos que usam o SIG e estão no processo de homologação do sistema pedem a nossa ajuda. Estamos colaborando com a comunidade para este fim, realizando reuniões e disponibilizando a metodologia que utilizamos para implantar o sistema com êxito no IFC”.
Texto: Cecom/Reitoria/Thomás Müller
Arte: DTI/Kamila Alexandre