O Instituto Federal Catarinense (IFC) instituiu, a partir do dia 25 de maio, sua Política de Atendimento Estudantil. O documento, construído de forma colaborativa por representantes da comunidade acadêmica, é a referência oficial para a execução de programas e ações relacionadas ao atendimento ao estudante do IFC, contendo os princípios e objetivos que vão nortear as iniciativas de acolhimento, a permanência e o êxito dos estudantes na instituição.
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A Política tem como objetivo geral “ promover o atendimento integral e interdisciplinar ao estudante, visando a colaborar com o processo de ensino-aprendizagem, a saúde, o bem-estar, a permanência e o êxito estudantil”. Para tanto, prevê a execução dos seguintes programas e ações — cada um deles, descrito com detalhes pelo documento:
- Inclusão e diversidade;
- Atendimento multiprofissional;
- Promoção da saúde;
- Atendimento Educacional Especializado (AEE);
- Apoio aos movimentos estudantis;
- Alimentação escolar;
- Programa de Auxílios Estudantis (PAE);
- Moradia estudantil;
- Incentivo à participação em eventos e visitas técnicas;
- Cultura e esporte;
- Monitoramento dos índices institucionais de permanência e êxito.
Construção coletiva
“A política é foi construída em conjunto com todos os campi, por meio do trabalho das equipes de atendimento ao estudante, e tem por objetivo regulamentar as políticas e ações previstas para o discente na nossa instituição”, explica a coordenadora-geral de Políticas e Programas Estudantis do IFC, Iara Mantoanelli. “Além de servir como base para as iniciativas do IFC voltada para os discentes, ela serve também como fonte de informação para os estudantes sobre quais são seus direitos e que ações existem para seu atendimento”.
“A elaboração da Política era um desejo desde 2011; porém, não conseguíamos reunir toda a comunidade para produzirmos um documento único”, conta Iara. Essa situação mudou em 2019, com a realização de um evento reunindo as equipes de atendimento ao estudante de todos os campi. “A partir daí, nós montamos uma comissão, com a participação de representantes de todas as unidades, para construir a proposta. Tivemos também a contribuição de estudantes que compuseram o grupo”. A minuta desenvolvida durante este processo foi então submetida à apreciação da comunidade acadêmica, por meio de uma consulta pública. Após esse trabalho, o documento passou ainda pela aprovação do Consepe e do Consuper antes de entrar em vigor.
A coordenadora-geral acrescenta ainda que a Política não é um documento estático. “Ela será constantemente revisada, conforme a instituição aumentar as suas ações, para que permaneça sempre atualizada”.
Texto: Cecom/Reitoria/Thomás Müller
Imagem: Cecom/Reitoria/Andréa Santana