A Comissão de Ética do IFC elaborou, em parceria com a Coordenação-Geral de Comunicação e o gabinete da Reitoria, um vídeo informativo sobre a misoginia e os danos resultantes para as mulheres e a sociedade. Intitulado “Prevenção e Combate da Violência Contra a Mulher”, o material tem como objetivo conscientizar as pessoas sobre a existência do problema, educar a sociedade sobre as formas como a misoginia se manifesta — desde expressões sutis até comportamentos mais graves — e construir alianças entre homens e mulheres na luta pela igualdade de gênero. A primeira exibição ocorreu durante a cerimônia de abertura da XVI Micti, no último dia 21, em Luzerna.
Assista abaixo ao vídeo:
O material foi produzido com a intenção de alcançar diversos públicos — incluindo servidores e estudantes do IFC, membros da comunidade externa e integrantes do poder executivo em todas as esferas, entre outros. De acordo com a presidente da Comissão, Viviani Teixeira, a ideia é aumentar a conscientização, educar o público e promover mudanças — e, para ela, o formato audiovisual é ideal para isso. “Vídeos são uma forma de mídia altamente acessível, que atinge um grande público, já que podem ser compartilhados facilmente nas redes sociais, alcançando pessoas em diferentes partes do mundo. Além disso, têm impacto emocional, com poder de transmitir emoções de maneira vívida ao mostrar histórias, depoimentos e experiências, criando empatia e impactando emocionalmente os espectadores”.
“A combinação de elementos visuais e auditivos em vídeos facilita a compreensão de conceitos complexos. Isso é particularmente útil ao explicar as nuances da misoginia e suas ramificações, e mostrar exemplos práticos de como os estereótipos de gênero prejudicam as mulheres e a sociedade em geral”, prossegue Teixeira. “A ideia é criar incentivos à mudança de mentalidade, pois a exposição contínua de mensagens contra a misoginia pode contribuir para essa transformação ao longo do tempo, influenciando as atitudes das pessoas em relação às questões de gênero”.
A presidente da Comissão de Ética explica que o vídeo será disponibilizado de diversas formas: permanentemente, no site do IFC e em seu canal oficial noYouTube, e por meio de publicações nas redes sociais do Instituto. A obra também será exibida em eventos oficiais, tanto institucionais como dos campi, nas capacitações e eventos promovidos pela própria Comissão, e durante campanhas alusivas ao Dia Internacional da Mulher.
“Falar sobre misoginia é diferente de falar sobre a violência em seus estágios finais — contatos físicos no geral, estrangulamentos e morte; a misoginia se refere ao ódio, a aversão, o preconceito, a discriminação contra as mulheres, ao feminino”, resalta Teixeira. “Ela tem impactos significativos em níveis individuais, sociais e culturais. Porém ela não é uma prática tipificada na lei, nem criminalizada. Abordar o assunto ajuda a conscientizar as pessoas sobre a existência desse problema e educar a sociedade sobre as formas como a misoginia se manifesta, desde expressões sutis até comportamentos mais graves. A discussão sobre misoginia pode influenciar a formulação de leis e políticas que visam proteger os direitos das mulheres, ou incentivar a aplicação rigorosa das leis existentes contra o assédio, discriminação e violência de gênero”.
“Por último, mas não menos importante: Falar sobre misoginia é parte do processo de empoderamento das mulheres, encorajando-as a se manifestarem contra a discriminação e a exigirem respeito e igualdade”, finaliza a presidente da Comissão.
Texto: Cecom/Reitoria/Thomás Müller
Imagem: Reprodução