O Instituto Federal Catarinense consolida sua posição como instituição de Ensino Superior de excelência no Brasil, ao manter sua nota 4 (de um máximo de 5) no Índice Geral de Cursos (IGC) do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) — órgão ligado ao Ministério da Educação. A edição mais recente do índice, válida para o ano de 2021, foi publicada pelo MEC na terça feira (28).
“O IGC é composto pelos Conceitos Preliminares de Cursos (CPC – saiba mais abaixo) dos últimos 3 anos e pela média dos conceitos dos programas de pós-graduação na última avaliação trienal disponível, com pesos proporcionais ao número de estudantes da instituição matriculados nos cursos de graduação e de pós-graduação respectivamente”, explica a pró-reitora de Ensino do IFC, Josefa Surek. “O objetivo da avaliação é construir conhecimento sobre a realidade da instituição a partir da análise do conjunto das atividades desenvolvidas, gerando subsídios para o direcionamento dos processos educacionais da instituição.
Para se chegar ao CPC, são considerados os seguintes elementos: conceito Enade, questionário do estudante no Enade, desempenho dos estudantes no Enade em comparação com ENEM (IDD), titulação e regime de trabalho do corpo docente. O gráfico a seguir auxilia na compreensão sobre como é calculado o IGC de cada instituição.
“A nota do IGC significa que, apesar da pandemia e tudo o que passamos nos últimos anos, o IFC se mantém com um excelente desempenho — ainda mais levando-se em conta que somos uma instituição que ainda é jovem. A nota quatro demonstra que estamos trilhando o caminho correto em busca da qualidade socialmente referenciada, e primando pelas condições necessarias para garantir a qualidade de nossos cursos superiores”, afirma a reitora do IFC, Sônia Fernandes.
“É importante destacar que temos bom desempenho no que se refere à titulação e regime de trabalho de nosso corpo docente. Por outro lado, percebemos que temos a avançar no Enade, inclusive considerando a percepção expressa por nossos formandos sobre a organização didático-pedagógica, infraestrutura e instalações físicas e oportunidades de ampliação da formação acadêmica e profissional no questionário aplicado no Enade”, complementa Josefa.
A armadilha da rotulação
A reitora do IFC ressalta que os números do IGC não devem ser usados com meio de comparação entre instituições, e sim como uma ferramenta de autoavaliação para cada uma delas. “Ao mesmo tempo em que ficaqos felizes com um bom desempenho, sabemos que nem sempre a realidade concreta e as complexidades de uma instituição podem ser apreendidos por meio de um número. Acredito que o IGC deve ser usado apenas no contexto da Educação, e não para alimentar qualquer tipo de rivalidade ou meritocracia”.
A pró-reitora de Ensino partilha deste ponto de vista. “O IGC é um dos indicadores da avaliação que nos ajudam no diagnóstico para tomada de decisão na busca por melhorar a qualidade educacional e avançar na relevância social do IFC. Portanto, o seu papel não deve estar no ranqueamento, na classificação ou na rotulação, mas na compreensão do nosso fazer e na orientação dos rumos institucionais considerando os elementos que compõem este indicador”.
Texto: Cecom/Reitoria/Thomás Müller
Arte: Cecom/Reitoria/Andréa Santana
Gráfico: Proen