O ministro da Educação, Camilo Santana, esteve nas instalações do campus do IFC em Blumenau na última terça-feira (9). Além de conhecer as salas de aula, laboratórios e espaços de convivência da unidade, ele participou de um café da manhã com a comunidade acadêmica, no refeitório do campus, no qual conversou com estudantes e servidores.
A visita do ministro prosseguiu no auditório da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), no qual assinou o termo de autorização de início das obras dos novos campi do IFC em Mafra e Campos Novos, construídos por meio do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC).
Santana anunciou ainda a liberação da Carteira Nacional Docente do Brasil para mais de 175 mil professores do estado, e a entrega de vouchers de R$ 3 mil do programa Reconhecimento Mais Professores a cerca de 3,8 mil educadores que atuam em escolas com desempenho destacado no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) — mesmo enfrentando contextos socioeconômicos adversos.
Além do ministro e do reitor do IFC, professor Rudinei Exterckoter, participaram da cerimônia na UFSC os prefeitos de Campos Novos, Dirceu José Kaiper, e de Mafra, Emerson Mass; o reitor da Universidade Federal da Fronteira Sul, João Alfredo Braida; o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Marcelo Bregagnoli; a secretária de Educação de Santa Catarina, Luciane Bisognin Ceretta; a secretária municipal de Educação de Blumenau, Simone Janice Bretzke Probst; e o diretor-geral do campus Blumenau (IFC), Aldelir Fernando Luiz — além de diretores e diretoras-gerais de diversos campi, parlamentares, professores e estudantes.
Educação, desenvolvimento e oportunidade
Os futuros campi do IFC em Campos Novos e Mafra terão investimentos fedrais de R$ 25 milhões cada: R$ 15 milhões para infraestrutura e R$ 10 milhões para aquisição de equipamentos e mobiliário. O MEC já repassou R$ 2 milhões para o início das obras de cada uma das unidades, que integram a expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica — para a qual está prevista a construção de mais de 100 novos campi em todo o país.
“São mais oportunidades que a gente vai dar para essa juventude”, afirma o ministro sobre os novos campi do IFC. “É isso que a gente têm procurado fazer com todo o esforço do presidente Lula, não só de ampliar os institutos, mas consolidar aqueles campos que já existem — ou seja, onde estão faltando restaurantes, ginásios poliesportivos, algum laboratório, algum prédio. Isso faz parte da consolidação do nosso instituto.
“E lembrando que o Instituto Federal é considerado um instituto de excelência, o que há de melhor no ensino técnico desse país”, prosseguiu Santana. “Isso é fruto da qualidade dos nossos professores, técnicos e gestores”.
“Os Institutos Federais são referência no Brasil e mundo afora pela excelência. Nós temos muito orgulho da Rede que temos e de como temos construído o processo de transformação dos diferentes territórios onde estamos situados”, acrescenta o reitor do IFC. “E, quando transformamos a realidade de uma região, contribuímos para modificar a realidade de um país. Os Institutos Federais carregam essa missão e, sem sombra de dúvida, vão executá-la com muita força e vontade nessas duas novas unidades, nas quais a sociedade vai receber, ao final de todo esse processo, um processo formativo de qualidade em locais onde, até pouco tempo, isso era apenas um sonho”.
O ministro da Educação falou também sobre a relevância do contato direto com a comunidade acadêmica que é proporcionado por visitas como a realizada ao Campus Blumenau. “Tem aquele velho ditado: ‘o que os olhos não veem, o coração não sente’. Encontros dessa natureza são momentos não só para se ver tudo de bom que o Instituto Federal oferece — a educação, a diversidade, os equipamentos de ponta que nós temos nos laboratórios, nas oficinas — mas também de se ouvir as reivindicações, as demandas dos estudantes e docentes; saber quais são os investimentos necessários para a consolidação da Rede. Conhecer de perto o nosso Instituto é fundamental”.
Reconhecimento profissional para os docentes
A Carteira Nacional Docente do Brasil, liberada para 175 mil professores de Santa Catarina durante a cerimônia do dia 9, é um reconhecimento do Governo do Brasil, por meio do MEC, à profissão que é a base de todas as outras. Aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pela Presidência da República, a iniciativa representa uma conquista para os professores de todos os níveis e de todas as etapas da educação, das redes públicas e privadas, que, por meio do documento oficial, terão acesso a benefícios e vantagens exclusivas.
Durante o evento, o MEC entregou, de forma simbólica, mil carteiras nacionais docente e 100 vouchers do programa Mais Professores para o Brasil. O ministro lembrou que a CNDB será entregue pelos Correios para todos os professores e informou que já existem 37 empresas que aderiram ao #TocomProf — uma parceria do MEC com empresas privadas para oferecer vantagens e promover a valorização da profissão docente. As empresas participantes são divulgadas na página oficial do programa, incentivando novas adesões.
“É uma forma de a sociedade reconhecer a importância do professor, a importância profissão mais importante do país. Professor tem que ganhar bem, tem que ter salário bom. O piso do magistério foi uma conquista e aqui nós vamos ter que avançar ainda mais, porque a gente quer um país com educação, soberano e independente. Nós criamos a carteira para resgatar a autoestima das pessoas, para dizer ‘eu tenho orgulho de ser professor’, porque essa é a profissão mais importante de uma nação”, ressaltou o ministro.
Já o programa Mais Professores para o Brasil foi construído em reconhecimento ao papel central dos docentes no processo de aprendizagem dos estudantes e no sucesso das políticas educacionais. A iniciativa tem como objetivos fortalecer a formação docente; incentivar o ingresso de professores na educação pública; e valorizar os profissionais do magistério, proporcionando-lhes recursos e oportunidades de desenvolvimento profissional contínuo.
O programa busca atender aproximadamente 2,7 milhões de docentes em todo o país e prevê as seguintes iniciativas: Pé-de-Meia Licenciaturas; Bolsa Mais Professores; Prova Nacional Docente; Portal de Formação; entre outras ações de valorização.
Acompanhe algumas das imagens da visita do Ministro – photos.app.goo.gl/e4UnedoH3v5vDE9L8
Texto: Cecom/Reitoria/Thomás Müller, com informações da
Assessoria de Comunicação Social do MEC
Imagens: Cecom/Reitoria/