O Instituto Federal Catarinense oferta 480 vagas, em quatro de seus campi, em cursos de formação profissional, capacitação técnica e autonomia pessoal para mulheres em situação de vulnerabilidade socioeconômica por meio do Programa Mulheres Mil, do Ministério da Educação (MEC). Além da formação, as participantes irão receber uma bolsa-formação de R$100 durante a duração das aulas. 

O Mulheres Mil tem como público-alvo principal mulheres com 16 anos ou mais de idade, que se encontrem em vulnerabilidade e risco social, sejam vítimas de violência física, psicológica, sexual, patrimonial e moral e/ou moradoras de locais com infraestrutura deficitária.

As inscrições são feitas presencialmente, nos campi em que as aulas serão realizadas. Os detalhes sobre os locais específicos de inscrição no campus e a documentação necessária, entre outras informações necessárias, estão disponíveis nos editais de cada curso (disponíveis nos links abaixo). Os cursos oferecidos pelo IFC são as seguintes:

Campus Abelardo Luz (202 vagas): Horticultura Orgânica e Operadora de Computador – inscrições até 15/03 – Edital

Campus Camboriú (80 vagas): Cuidadora de Idosos e Agente de Recepção e Reservas em Meios de Hospedagem – Inscrições prorrogadas até 07/03 – Edital

Campus Videira (120 vagas): Pintura em Tecido – Inscrições até 07/03 – Mais Informações

Campus Fraiburgo (80 vagas): Organizadora de Eventos (processo seletivo já encerrado) – Edital

Além da busca individual das mulheres que têm interesse na sua qualificação profissional, o contato com o público-alvo sobre o programa ocorre por meio de parcerias com as Secretarias de Assistência Social, Ordem dos Advogados do Brasil, Conselhos Municipais das Mulheres e demais instituições que atendam a este demográfico.

Mulheres Mil em detalhes e o papel do IFC

O Programa Nacional Mulheres Mil foi instituído nacionalmente em 2011 e é fruto dos resultados positivos gerados por uma iniciativa piloto de mesmo nome, criada em 2007 pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (Setec/MEC). 

A iniciativa tem como objetivo promover a formação profissional e tecnológica articulada com aumento da escolaridade de mulheres em situação de vulnerabilidade social. Para isso, atua no sentido de garantir o acesso à educação a essa parcela da população de acordo com as necessidades educacionais de cada comunidade e a vocação econômica das regiões.  O programa é executado, prioritariamente, pelas instituições públicas dos sistemas de ensino federais, estaduais e municipais.

“O Programa Mulheres Mil está alinhado com valores do IFC previstos no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)”, explica a pró-reitora de Ensino da instituição, Liane Vizzotto.  “Dentre as frentes principais do programa, constam o combate às desigualdades de gênero, inclusão social e redução da vulnerabilidade, empoderamento das mulheres, cumprimento de políticas públicas e o desenvolvimento sustentável das comunidades – uma vez que, ao capacitar as mulheres por meio de formação profissional e capacitação técnica, a iniciativa estimula o desenvolvimento econômico local.”

“A proposta pedagógica do programa Mulheres Mil prevê momentos de busca ativa junto a parceiros, acolhimento individuais e coletivos das mulheres e elaboração de memoriais para evidenciar diferentes trajetórias de vida presente na instituição, o que contribui para a permanência e êxito das mulheres”, acrescenta a pró-reitora. “Nesse sentido, a participação do IFC promove o fortalecimento da instituição como referência na promoção da educação inclusiva e igualitária. Além disso, a parceria com empresas e organizações locais fortalece os vínculos entre o Instituto e o setor produtivo, possibilitando a troca de conhecimentos e a criação de oportunidades de estágio e emprego para as participantes.”

“O  Mulheres Mil é uma oportunidade para aperfeiçoamento profissional das mulheres que contribui para o seu protagonismo”, ressalta Liane. “Nesta semana em que comemoramos o Dia Internacional da Mulher”, cuja data representa um momento de reflexão e de intensificação do debate sobre o direito das mulheres, o Programa é uma oportunidade de aprimorar saberes, compartilhar ideias e materializar ações”, conclui.

 

Texto: Cecom/Reitoria/Thomás Müller, com informações do MEC
Arte: Cecom/Reitoria/Andréa Santana